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Eu não me tou a queixar, mas pronto(s)

Eu gosto de deixar passar algum tempo depois de acontecimentos que me marcam para vir falar deles, especialmente este que foi a menos de 1km de minha casa… A derrocada na praia Maria Luísa que vitimou mortalmente 5 pessoas. Mas o que se passa em Portugal é muito simples e já explicarei a seguir, apesar de ser o melhor país do mundo e estou a falar muito a sério, nós é que não queremos ver. Ora vejam. Não há terrorismo em Portugal nem há possibilidades para que haja, já na Espanha eles têm a ETA. Aqui não há desastres naturais e quando há são aqueles terramotos que 2 pessoas sentiram e 1 não tem a certeza, já na América é desastres atrás de desastres, alias os próprios americanos já são um desastre. Aqui não temos alunos que entram numa escola com um arsenal e aniquilam tudo quanto é gente, já na América isto é brincadeira de recreio. Aqui é o paraíso.Já aquilo que aconteceu na praia Maria Luísa foi pra mostra-vos como funcionamos. Aquela placa que lá estava dizia “Zona Perigosa” que traduzido em português significa “pra quem quiser uma boa sobra é aqui que se tem de deitar”. Na minha opinião aquela zona estaria deserta se a placa tivesse escrito “quem se senta aqui é mariquinhas pé de salsa”. Acreditem ninguém se ia lá sentar.
Isto aqui é assim. Aqui, onde cerca de 78,67% da população é mirone, tem de haver um ou outro desastre se não andamos a falar do mesmo tema politico durante 1 ano no mínimo. E somos um povo muito ligado a acontecimentos importantíssimos. Senão porque teríamos nós a mania de ter quatro canais e três deles às vezes a mostrar a mesma imagem só que dum ângulo diferente, como foi o caso da demissão de Santana Lopes ou a transladação do co
rpo da Irmã Lúcia.
Mais uma coisa, lembram-se duma coisa que aconteceu aqui há anos, lá por volta de 1755 penso eu. ISSO!! O terramoto, lembram-se? Que em Lisboa e no Algarve as casas tavam todas velhas e, em Lisboa especialmente, tava tudo cheio de pessoas mortas pelas ruas, sujidade e maus cheiros, pra dizer a verdade, tava tudo numa desordem? Quem é que nos livrou dos maus cheiros e da desordem? Foi o Brise Toque-e-Fresh? Talvez dos maus cheiros, mas não. Foi o belo do terramoto. E quando eu olho pra Lisboa lembro-me das saudades que aquele terramoto deixou… Ai o que eu não dava por uma capital de jeito…Mas é este o nosso país… Um país onde o Presidente da República só faz apelos ( e o que aquele homem apela )… Um país onde as noticias mais fiáveis vêm nos classificados ( e olhem que a molatinha escaldante de Armação de Pêra é de fiar )… Um país onde o último macho latino, Zézé Camarinha vem dizer a público que mulheres que se despem pra revistas são prostitutas ( este Zézé saiu-me cá um rabeta )… Um país onde as pessoas estão convencidas que o Tony Carreira é o melhor poeta do mundo… E o país onde as pessoas, onde as pessoas, onde as pessoas, on… é pá não me lembro de mais nada, mas coiso, e queria só dizer que estão me a chegar os 17 anos e eu ainda não tenho pêlos no peito… estou preocupado e aceito conselhos.

O Coiso

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1 comentários:

Unknown disse...

Não, não concordo com tanto disparate acerca de Portugal e dos portugueses.
O orgulho que devemos ter de Portugal encontra-se bem vincado nos 3 elementos fundamentais que definem um estado soberano: População, território e poder político.
Quanto à população, o orgulho de ser português deixa-nos sem palavras, somos um povo em que os seus feitos do passado serão tão grandiosos que de forma alguma os poderemos igualar, ainda que seja num futuro longínquo. Somos o povo escolhido pela divina providência para acolher Alberto João Jardim e o comendador Fuck Berardo e do pé direito do Cristiano Ronaldo (e já agora do esquerdo); sim e que temos a honra de poder chamar Portugal à Madeira. Somos um povo de brandos costumes e de fortes pielas. Somos o povo que tem a comandar os seus destinos o Maior politico do mundo … e, já agora, de todos os tempos. Somos o país dos 3 F’s, e o mais importante é que nenhum dos F’s é de F***dos. O país onde que vive do futebol, vive para o futebol, não interessando mais nenhum desporto e que consegue ter os 3, repito, os 3, maiores clubes do mundo (um maior do que os outro) e pasmem-se, nem existe rivalidade entre eles, mas um respeito recíproco entre os adeptos suplantada apenas pelo relacionamento entre dirigentes.
Isto e muito mais. Espero que sirva de exemplo.
E (não sei porquê), não podia deixar de mencionar Santana Lopes.

 

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