Um fica bem não ficava mal

As tecnologias e essas cenas complexas têm vindo a revolucionar a nossa sociedade, mas por outro lado, têm vindo a instalar ondas de stress e má disposição.

No outro dia, estava eu feliz da vida no meu computador e já eram umas 11 horas da noite. Como é normal, estava a teclar com o pessoal no chat, mas já era tarde e queria era ir dormir, algo que eu costumo fazer à vontade umas 7 vezes por semana. Mas um GRANDE amigo meu, quando eu me estava a despedir, teve a feliz ideia de me dizer, e passo a citar “fika”. Mas que grande amigo, não? Se ainda fosse um “fika bem”, mas não… Agora um gajo está a despedir-se do pessoal, quero ir dormir, mas não, tinha de haver uma criatura que me dissesse “fika”. Isto é daquelas cenas que mais me chateia. Depois fiquei, tive de ficar, até que essa criatura ficasse offline. Se me pediu para ficar é porque devia querer companhia e se fosse comigo também gostava que esse gajo ficasse. Temos de ser uns para os outros. Mas por outro lado já era tarde e se um gajo está a dizer adeus é porque já está cansado, não? E depois no dia seguinte essa criatura é capaz de chegar-se ao pé de mim todo contente e sorridente e dizer “ ´tás com uma cara de sono, devias-te deitar mais cedo”.

Esse gajo ficou marcado e no dia seguinte vinguei-me. Estávamos a andar lado a lado, mas ele ia embora e tinha de atravessar a estrada. Trocaram-se os habituais “adeus” e quando ele estava no meio da estrada mandei a bomba, mesmo ali, BOOM. Disse assim bem alto “fika”, o gajo ficou mesmo todo lixado. Receber um “fika” no meio da estrada é algo um pouco perigoso, mas como eu até sou amigo, passados alguns segundos completei a frase “fika…bem”.

Obrigado.